Sabe aquele momento em que alguém te pergunta: “E aí, o que você faz?” — e você trava ou solta um “ah, eu faço um monte de coisa, na verdade…”?
Pois é. Todo mundo já passou por isso. E a real é que saber se apresentar com clareza, confiança e estratégia pode abrir muitas portas.
Seja numa entrevista, num evento, numa mensagem de networking… Ter um pitch pessoal pronto (e bem pensado) pode fazer toda a diferença.
Hoje vamos montar o seu — de forma simples, honesta e poderosa.
🤔 O que é pitch pessoal?
Pitch pessoal é como uma apresentação rápida e direta sobre quem você é, o que faz (ou quer fazer) e o que busca.
Pensa nisso como um resumo da sua história profissional, só que de um jeito que conecta com quem está ouvindo. Ele precisa ser curto, marcante e verdadeiro.
Não é “decoração de currículo”. É mostrar quem você é com autenticidade.
✍️ Como montar o seu pitch em 4 passos
Aqui vai um modelo simples, que você pode adaptar:
- Quem é você?
Diga seu nome, formação ou área de interesse. Algo direto.
🗣️ “Oi, eu sou a Maria, estudante de Marketing e apaixonada por criação de conteúdo digital.” - O que você faz bem?
Fale das suas habilidades, projetos ou experiências, mesmo que sejam pessoais ou acadêmicas.
🗣️ “Já desenvolvi projetos de redes sociais, participei de campanhas e criei conteúdos que geraram engajamento real.” - O que você busca agora?
Mostre qual é seu objetivo profissional no momento.
🗣️ “Atualmente, estou buscando uma oportunidade em marketing digital, especialmente com foco em redes sociais e branding.” - Por que você?
Aqui é o seu diferencial. Pode ser uma atitude, valor, ou algo que te move.
🗣️ “Gosto de entender o público e transformar ideias em impacto. Trabalho com criatividade e sempre busco aprender mais.”
Juntando tudo, você tem algo como:
🗣️ “Oi, eu sou a Maria, estudante de Marketing e apaixonada por criação de conteúdo digital. Já desenvolvi projetos de redes sociais, participei de campanhas e criei conteúdos que geraram engajamento real. Agora, estou buscando uma oportunidade em marketing digital, com foco em redes sociais e branding. Gosto de entender o público e transformar ideias em impacto. Trabalho com criatividade e estou sempre aprendendo.”
Simples, né? E bem mais forte do que um “sou formada em Marketing”.
🧠 Mas e se eu não tiver experiência?
Tá tudo bem. Use o que você tem! Projeto da faculdade, trabalho voluntário, cursos que fez, o que aprendeu na prática… tudo isso conta.
O importante é mostrar atitude e potencial.
Se liga nesse exemplo de quem está começando:
🗣️ “Oi, sou o Lucas, estou em transição de carreira e me dedicando à área de programação. Fiz cursos em front-end, criei projetos próprios e tenho estudado bastante HTML, CSS e JavaScript. Busco uma oportunidade como desenvolvedor júnior, e me destaco pela minha disciplina e vontade de aprender rápido.”
🧪 Dica prática: ensaie (mas não decore)
Leia em voz alta, grave no celular, veja como soa. Isso vai te dar mais naturalidade na hora de falar com alguém, sem parecer um robô.
E se for por mensagem (como no LinkedIn), adapte o texto pra escrita. Mantenha a essência, mas com uma pegada mais leve.
🧭 Conclusão
Saber se apresentar não é só sobre impressionar. É sobre comunicar seu valor de forma clara, autêntica e confiante.
Um bom pitch pessoal não precisa ser perfeito — ele precisa ser seu.
Pronto pra criar o seu? E se quiser dar o próximo passo e se posicionar melhor nas redes, o próximo texto vai te mostrar como turbinar seu LinkedIn com autenticidade.
👉 Como se posicionar no LinkedIn de forma estratégica e humana
📌 E se quiser se aprofundar ainda mais nas conexões, presença digital e propósito, te convido a explorar uma parte especial dessa série:
👉 Está difícil conseguir emprego? Veja por onde começar!
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